O “baratinho” que pode estar sabotando sua marca
“Vamos seguir com a lâmina de agradecimento grampeada na nota fiscal do cliente.”
Parece absurdo, mas essa frase é mais real do que deveria.

No mundo do marketing B2B, ainda é comum vermos ações “baratas” ganharem espaço nas decisões estratégicas simplesmente porque… custam pouco.
Mas será que o critério de decisão deveria ser só esse?
📌 A falsa segurança do “custo baixo”
Você já esteve em uma reunião onde toda ideia com potencial real foi descartada por ser “cara demais”?
E no final, a solução aprovada foi uma impressão em massa de lâminas que ninguém vai ler, ou um adesivo colado na caixa de entrega, com a esperança de “gerar visibilidade”?
💸 R$ 900 em 10.000 unidades de uma lâmina.
🎯 Alcance real: nenhum.
📉 ROI: inexistente.
Mas sabe qual é a sensação no comitê?
“Fizemos algo. Fizemos barato.”
E aí entra o problema: ações que não custam nada… valem exatamente isso. Nada.
💬 E se o investimento for alto, mas estratégico?
Agora troque o exemplo.
Você propõe um evento bem estruturado, com foco em relacionamento com clientes-chave, ativações com branding bem pensado, presença de equipe de vendas e conteúdo relevante.
💰 Custo estimado: R$ 100 mil
📈 ROI estimado:
- Novas negociações abertas
- Fortalecimento da marca entre decisores
- Posicionamento como referência no setor
- Leads e dados valiosos para o time comercial
O que você escolhe: 900 reais de aparência ou 100 mil de presença?
🧠 O que falta para mudar essa mentalidade?
1. Clareza sobre o que é investimento
Investimento gera retorno. Simples assim.
Se o retorno não é mensurável, então não é investimento — é vaidade ou desperdício.
2. Métricas reais, não achismos
“Ah, mas isso é bom pra marca” não é argumento suficiente.
Toda ação precisa de objetivos claros, indicadores definidos e análise de resultados.
3. Coragem para dizer não ao que só parece barato
Porque o barato que não gera valor… sai caro em tempo, marca e oportunidade perdida.
✅ ROI não está no valor investido. Está no valor gerado.
Custo é o que sai da conta.
Investimento é o que volta multiplicado.
Por isso, da próxima vez que alguém sugerir imprimir 10 mil folhetos sem qualquer estratégia de impacto, lembre-se:
A “ação baratinha” pode ser o maior risco à sua reputação e aos seus resultados.
📎 E se quiser agradecer o cliente, tente surpreendê-lo com uma experiência real de marca — e não com um papel dobrado grampeado na nota fiscal. 😉
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